Primeiro és a redoma
Depois o alvo fixo
de concêntricas ondas
que o sangue traz consigo
São de luz São de sombra
Atravessam o vidro
Despedaçam-se contra
o que não tem sentido
De onde vêm não sonhas
nem as identifico
por mais que tragam sondas
de prazer de suplício
Tudo em nós as prolonga
sob os riscos do risco
Mas és sempre redoma
Mas és sempre de vidro.
Música de Cama
David Mourão-Ferreira
quinta-feira, janeiro 04, 2007
REDOMA
Publicada por Maria Ostra à(s) quinta-feira, janeiro 04, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário