segunda-feira, setembro 29, 2008

Post literal

Pois é.
A Literata Literatura foi de férias deste blogue em turismo sexual, e ainda não voltou, a malandrinha.
Como diz, e muito bem, o outro: ou sexo, ou sopa! E enquanto a Excelsa Literata estiver entretida a dar linguados e a fazer cunnilingus por outros blogues mais literários, continuam a levar sopa... e bolos!
:P

Conselho Ostrológico do Dia

Vai visitar um amigo... Ou, então, penteia a sobrancelha com o dedo indicador.

É MAIS BOLOS!

pastel de nata mil folhas caracol bola de berlim éclair jesuita guardanapo queque babá ferradura russo bolo de arroz almofada broa de mel pirâmide...
O primeiro livro sobre... BOLOS - made in Portugal - teve direito a exposição.

Para curiosos gulosos:
www.fabricoproprio.net

terça-feira, setembro 23, 2008

Este sábado, fui, inesperadamente, acabar a noite a um bar de karaoke.
Desunhei-me por não ter Alguém que melhor que eu conhece esta música (como é que me escapou durante tanto tempo?!) e que me pudesse acompanhar, agora alegremente, numa sinfonia esganiçada.
:D

Receita Ostrológica

Porque as Ostras gostam pouco de galos de crista levantada...

O melhor é arrancá-las e cozinhar ...

;D


Alguém falou em mau gosto?

Há assim pessoas com um gosto...especial!
Já vi coisas estranhas, mas com esta caíu-me o queixo.
As fotografias foram tiradas em andamento, mas dá para apresentar a beleza da casa em toda a sua plenitude.
THARAAAN!



Lado esquerdo da casa...



Frente da casa... e

... lado direito da casa. Sempre a melhorar, hein? :D

Porque é que gastaram tanto dinheiro em estátuas e não a tapar os tijolos da frente da casa, não sei... Mas que é um encanto...

Não!

Conselho Ostrológico do Dia

Frente ao caminho que se bifurca escolhe sentar-te um bocadinho... mas só para descansar.

As paredes têm ouvidos

Toda a gente está fartinha de saber que as paredes têm umas orelhas muito grandeees, que lhes pendem até aos rodapés e lhes permitem ouvir tudinho.
Por sorte, ou por azar, as ditas cujas não têm boca e, então, tudo o que ouvem lhes entra por um ouvido e sai pelo outro.
E pronto.
É tudo.

sexta-feira, setembro 19, 2008

E por falar em candeeiros e lustres...

Encontrei este lustre do do do... car*lh* , a bem dizer, na net.
Já imaginaram esta "coisa", hmmmm, resplandecente, pendurada no tecto da vossa sala de jantar, a balouçar - tilim talão - de um lado para o outro, ao sabor de uma corrente de ar, durante um jantar de familia?!

Conselho Ostrológico do Dia

Se queres ter ideias luminosas, hmmmm..., pendura-te num candeeiro.

RAIOS!

Neste poço caíram raios e coriscos e e e olhem no que deu? Deu nisto: casa de doces e amoooorrrr. (Ai o amor!)E toda a gente sabe que, onde caem os atributos de Júpiter forjados pelos ciclopes, tornam-se sede de culto!...
Culto peganhento como caramelos. E delirante. E volúvel. E alegre. E maluco.E sem grandes propósitos. E...
Onde é que ia?

sexta-feira, setembro 12, 2008

Conselho Ostrológico do Dia

Arrasta a asa a um avião de papel e voa no céu da boca.

Coisas que tenho incrustadas na cabeça:

Macaquinhos, minhocas, o Tico e o Teco, ar e vento, ideias peregrinas, telhas, meloas, relâmpagos, um pedaço de lua, borboletas, bigodes, aviões de papel, gestos banais, palavrões, electrodomésticos, sapatos, torradas com Nutella, bilhetes postais, segredos, o saco do Pai Natal, a Barbie e o Ken, o amante e a amada, megalitos, poetas, vagabundos, pirilampos, duas ou três amigas, um gato preto,um tapete mágico, o génio da lampâda fundido e f*dido, o atlãntico, pescadores de estrelas... e riscas, uma grafonola que hoje não parou de tocar os hits das Doce!...



terça-feira, setembro 09, 2008

E agora algo completamente diferenteeee!





Ou talvez não...
;)

sexta-feira, setembro 05, 2008

Outras coisas

let´s start a magazine

to hell with literature
we want something redblooded

lousy with pure
reeking with stark
and fearless obscene

but really clean
get what I mean
let´s not spoil it
let´s make it serious

something authentic and delirious
you know something genuine like a mark
in a toilet

graced with guts and gutted
with grace.


e.e. cummings;
No Thanks, 1935

Clemente - "Vais partir"

Receita Ostrológica (O Regresso)



Ostras após Turismo Estético


Uma melhoria significativa, certo?
:P

quinta-feira, setembro 04, 2008

Conselho Ostrológico do Dia

Baralha tudo e volta a dar.

Minhas senhoras e meus senhores, meninas e meninos..

Afinal, o alvo sorriso de orelha-a-orelha do gato de Cheshire não era dele. Ah, pois não. Era de Berenice, a quem o bichano gatuno surripiou a dentadura* do seu relicário secreto - a caixa de Pandora, numa noite de lua nova! **
Como o raio do tareco encontrou a dita cuja caixa - é que não lhes sei dizer.
* Segundo o que Allan Poe me disse, e assim em jeitos de curiosidade, a caixa de Pandora era feita de ébano africano.
** Ao que parece, a dentadura de Berenice brilhava no escuro como uma estrela, pelo que o nosso ladrão peludo e bigodudo, não precisou da luminosidade de uma noite de lua cheia para cometer o sacrílego furto.

segunda-feira, setembro 01, 2008

Conselho Ostrológico do Dia

Não dês conselhos ostrológicos.

Mais uma história da Carochinha...

Vou-vos contar uma história. Quem a contou a primeira vez foi uma vizinha minha, a Carolina, a uma outra que se chama Manuela, e eu ouvi tudinhoooo!
A Carolina é um pouco louca, mas tem graça e eu acredito nela.
Pois... A história é dela, toda dela e de mais ninguém; o que é uma pena porque podia muito bem ser minha. Ou vossa. Ou de quem a quisesse apanhar. Bom, de uma certa forma, a história também já é minha, não é? E agora vai tornar-se vossa, que a podem contar a toda a gente, porque a história da Carolina não é segredo nenhum, é só uma história de amor engraçada.
Espero que acreditem nela como eu acredito. Que não sejam como aqueles que pensam logo que esta história não passa de uma grande mentira e invenção...
Sabem? É inveja.
É.
É inveja de quem não tem competência para meter conversa com marcianos, tocar o sino da torre da igreja, ou para namorar uma alga verde-alga.
Ah, pois, a história é essa. A minha vizinha Carolina contou à minha vizinha Manuela, enquanto estendia a roupa no varal, e eu ouvi tudinhoooo!
É a história de um rapaz que se apaixonou e namorou anos seguidos, uma vida inteira, a bem dizer, com uma alga verde-alga. E todos os dias, à mesma hora e no mesmo lugar, mergulhava no mar e lá estava a sua apaixonada alga verde-alga, à espera dele. E foi um namoro sério e firme, à antiga. Ah, pois foi. Mas amanhã acabo de contar a história da alga verde-alga. Agora preciso de descansar, que estou muito comovida.