A rapariga tinha sede. Era de pensar muito - deixava-lhe a garganta seca.
Ela pensava e tinha boca. Uma boca muda que só se abria para beijos. Como não havia água, tinha que juntar saliva e era o que fazia: matava a sede de tanto pensar com beijos e saliva morna. Um espanto...
1 comentários:
Gostei muito! lol!
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