terça-feira, abril 24, 2007

INTERMEZZO

Uma vaga de indiferença invadiu-a e - numa total ausência de pudor - despiu-se diante dele como se ele não tivesse rosto.
Orgulhosa da sua importância, moveu-se frente a ele exibindo a sua liberdade.
Era sempre a mesma cena quando se zangavam: a mulher passeava-se nua à frente do homem e ele sabia que até a raiva dela passar, não lhe podia tocar e aquele corpo que momentos antes se lhe oferecera com rapidez e naturalidade virava algo de inacessível e místico. Uma devoção...

7 comentários:

Anónimo disse...

E caminha a liberdade, de seios altivos a descoberto.

Anónimo disse...

Una mujer desnuda y en lo oscuro
es una vocación para las manos
para los labios es casi un destino
y para el corazón un despilfarro
una mujer desnuda es un enigma
y siempre es una fiesta descifrarlo.

Una mujer desnuda y en lo oscuro
genera una luz propia y nos enciende
el cielo raso se convierte en cielo
y es una gloria no ser inocente
una mujer querida o vislumbrada
desbarata por una vez la muerte.

Maria Ostra disse...

:))

Miss Alcor disse...

Com tanto jeito para a escrita, não sei como não participas lá no nosso conto!

Touro Zentado disse...

Sinceramente... Ostra...
Nem que escrevesses um capítulo minúsculo...
Mas que tem jeito tens!
Eu gosto!

Maria Ostra disse...

Muito Obrigada, mas não posso... Depois o que é que eu escrevia no Maria Vai Com As Ostras, hein? :P

Abssinto disse...

Homessa! Mas que bera para o seu companheiro!:)

(gostei!)