terça-feira, abril 15, 2008

Wonderland Club Ou Um Lugar de Exílio

Tenho saudades das minhas bonecas, de lhes pentear os cabelos. Era coisa de alegria.
De tempos a tempos ficavam mais pequenas, à medida que os encontros com outros de carne e osso íam surgindo. Coisa comum a todos, penso eu, vai-se largando (perdendo?) a grandeza da infância. Trocamos a casa das bonecas, (ou casa da árvore), por bailes, garrafas, trabalhos e pessoas. Também está bem. A maioridade tem os seus encantos. Mas devemos guardar em qualquer lugar da cabeça uma infância; devemos estar militantemente para exepções rituais de inocência... Para que em noites horrendas não nos roubem os sonhos, nem os segredos... O sentido da nossa cara no espelho...

8 comentários:

Anónimo disse...

Eram bons tempos, eram...
E estão guardadinhos!! :)

Unknown disse...

Arranca a cabeça das bonecas da infância e vem jogar a bola com elas para a rua... hoje não chove... pelo menos aqui dentro...

Maria Ostra disse...

:D
Tiveste piada, rapazinho!

Vício disse...

é a evolução!
com o tempo, os bonecos com que perdes tempo passam a ter movimentos, som mas maior parte das vezes não têm vontade própria!

lampâda mervelha disse...

...sem que o espelho nos disforme o outro rosto..

Mónica disse...

cortar os cabelos às bonecas tb era giro mas dificil de acertar


desculpa tou do contra: enerva-me as gajas que ainda brincam às casas de bonecas nas casas delas, parede cor-de-rosa a combinar com a almofada cor-de-rosa com o cinzeiro cor-de-rosa o berloquinho cor-de-rosa, ou amarelinho ou azulinho ou apre que há gajas que n crescem

Maria Ostra disse...

Mo, rosa não é definitivamente o meu tom, ahah! :D
Não era isso que queria dizer, mas que devemos tentar não esquecer a infancia. Ou melhor, a inocencia da infancia, a alegria...

Mónica disse...

ok :D puxei ao sentido pior das pessoas que não crescem, pq não gosto de pessoas que não crescem, pq parasitam à sombra das que crescem

não esquecer a infância e vibrar com certos pequenos prazeres como pentear as bonecas (nem que seja pela lembrança), percebi-te!